Cheguei a sentir alegria com a esperança
De que aquela estrela um dia seria minha.
Alegria que nem mesmo uma constelação poderia me proporcionar.
Mas agora a estrela se apagou
E a escuridão de minha alma
Tomou conta do brilho
Que somente aquela estrela colocou em minha face.
Bom, até que chegou um dia, eu estava sentada lá fora, na entrada do portão para os corredores das salas, ao lado de uma menina da minha sala(Stephanie) e queria falar com ela mas, além de não querer atrapalhar a sua leitura, que parecia interessante, eu era tímida, né? Mas foi a Martha quem veio falar comigo, já rindo(rs) e me aproximou da Steph. É, eu e a Martha atrapalhamos a leitura da menina!
Logo em duas ou três semanas, veio a Paula, o Pedro, a Miriã, a Jenifer, a Pamela... Com o tempo as coisas iam mudando e eu conhecia novas pessoas, não só da minha sala.
Eu, Stephanie, Martha, Paula e Pedro começamos a fazer os trabalhos juntos, o Uno virou o nosso vício dos intervalos e nós ríamos bastante com as histórias de cada um: o Hipoglós do Pedro, que era a Maisena; o pai da Paula, que diz o nome e a cidade de onde está falando nas ligações a cobrar; a mulher que foi atropelada por um táxi na minha frente e eu, nervosa, caí na gargalhada; com as crises de riso da Martha, com as piadas de alguns professores; o “quinnnze” da Bia; a troca de “elogios” entre Nilson e o professor José Christian; as maluquices do Cainã; Alex e o “só porque eu sou preto”...
Nossa, é tanta gente e tantas histórias que eu passaria o dia inteiro escrevendo, mas eu tô de férias e não vou me tornar uma dependente da internet. Quero sair, né? u.u
Ah, não! E como eu poderia esquecer a companhia da Jessica no 277? HaHa, a gente batucava no ônibus e tudo! Meu Deus, Jessica, olha a imagem que passamos dos alunos do Pedro II! G.G
Esse povo aí, muitas vezes, arrancou lágrimas dos meus olhos, de tanto rir. É, pessoas, vocês foram a minha segunda família, de verdade. E quero que saibam que cada um de vocês ocupou um espaço no meu coração(uns ocuparam um espaço maior, claro, porque eram mais próximos de mim).
Sentirei saudades, mas no ano que vem estaremos de volta, não mais com uma estrelinha no peito, mas com duaaas‼ Obrigada pelo ano bacaaaana que vocês me fizeram ter.
Beijo e...”é nóis aqui”, Paulinha! HISHISHISHSIHS
Ah, me desculpem, a foto foi a única que tinha a maioria da turma...
Oh, minha sinistra,
Como gosto de você!
Nunca quero que me deixe.
Tudo bem que valorizo mais a outra
Mas com ela estou mais acostumada
A fazer todas as coisas
Ela me ajuda na escola
Ela me ajuda a me arrumar para sairmos
Às vezes é ela que dorme colada em meu rosto, sim
Mas não fique com ciúmes
Vocês duas sempre estarão comigo
A menos que algo indesejado aconteça.
Não posso ter as duas ao mesmo tempo?
Claro que posso. Devo. Preciso.
Agradeço a Deus por estar sempre comigo.
Bem, embora eu seja destra, estou fazendo essa singela homenagem à minha mão esquerda, que também está sempre comigo. Você deve estar com aquela cara de quem não está entendendo nada, né? Pensou besteira?! Mente poluííída... É, pessoa, segundo o dicionário Aurélio, sinistra é um substantivo feminino que designa a mão esquerda, só isso, não há mais nenhuma sinistra em minha vida.
Agora você deve estar se perguntando: pra quê fazer uma homenagem à mão esquerda? Ora, partindo do pressuposto que você tem ambas as mãos, imagine se perdesse a que menos utiliza(que no meu caso, que sou destra, é a esquerda). Imaginou? Então, seria horrível pentear o cabelo, jogar vôlei, basquete, nadar, postar no blog, comentar(ah, teclado virtual é um saco!)...
